Brics deve movimentar R$ 70 milhões na economia do Rio, diz prefeitura
05/07/2025
(Foto: Reprodução) De 4 a 7 de julho, a cidade do Rio será palco de reuniões entre chefes de Estado, fóruns empresariais e encontros da sociedade civil, consolidando o papel do Brasil na liderança do grupo em 2025. Começa domingo, no Rio, a cúpula do Brics
A Prefeitura do Rio estima uma movimentação econômica de quase R$ 70 milhões (R$ 69,1 milhões) na cidade durante os eventos do Brics. É o que mostra a publicação “Brics em Dados”, divulgada neste sábado (5).
O estudo considera a movimentação de cerca de 10 mil participantes estrangeiros em eventos realizados na cidade ao longo do semestre.
A estimativa projeta os gastos dos representantes das comitivas internacionais com hospedagem, transporte, alimentação e outras despesas relacionadas direta ou indiretamente aos eventos.
“Um evento dessa magnitude impulsiona setores estratégicos como turismo, infraestrutura e serviços, gerando empregos e desenvolvimento”, destacou o prefeito Eduardo Paes.
A Cúpula do Brics 2025, o mais importante encontro político e econômico do bloco neste ano, acontece domingo (6) e segunda-feira (7) no Museu de Arte Moderna (MAM).
A cidade será palco de reuniões entre chefes de Estado, fóruns empresariais e encontros da sociedade civil, consolidando o papel do Brasil na liderança do grupo em 2025.
A cúpula ocorre sete meses após o G20 e reúne representantes dos 11 países membros permanentes do Brics — incluindo Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul — além de nações parceiras como Bolívia, Cuba e Vietnã.
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Fábio Motta / Prefeitura do Rio
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Neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do Fórum Empresarial do Brics, no Píer Mauá.
Durante o evento, ele defendeu a criação de uma "governança multilateral" para regras sobre inteligência artificial.
O petista afirmou que o desenvolvimento da tecnologia sem "diretrizes claras" traz "riscos e efeitos colaterais".
O debate sobre regras compartilhadas em torno da inteligência artificial é um dos objetivos do mandato do Brasil na presidência do Brics.
O Brasil tem defendido que o grupo construa diretrizes comuns sobre IA, com padrões mínimos de transparência e segurança.
Na avaliação de Lula, sem regras, modelos gerados por grandes empresas de tecnologia "vão se impor".
"A inteligência artificial traz possibilidades que, há poucos anos, sequer imaginávamos. Na ausência de diretrizes claras coletivamente acordadas, os modelos gerados com base apenas na experiência de grandes empresas de tecnologia vão se impor. Os riscos e efeitos colaterais da inteligência artificial demandam uma governança multilateral", declarou.
Lula discursa no Brics
Reprodução
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